Importações de Lácteos do Brasil permanecem no bimestre iguais as de 2023

03, abril, 2024
Importações de Lácteos do Brasil permanecem no bimestre iguais as de 2023

As importações de produtos lácteos do Brasil até o momento em 2024 permaneceram inalteradas em relação a fevereiro de 2023. Durante janeiro e fevereiro, o Brasil importou um total de US$ 81 milhões de produtos lácteos, um número que não representa nenhuma variação em relação ao mesmo período de 2023.

“URUGUAY ES EL PRINCIPAL PROVEEDOR, CON EL 51%; LE SIGUE ARGENTINA, CON EL 44%; Y MÁS ABAJO PARAGUAY CON EL 5% DE ESTE PRODUCTO”

Uruguai e Argentina são os fornecedores históricos do Brasil de leite em pó integral, queijo e leite em pó desnatado. Hoje, o único produto em que o Uruguai participa mais do que a Argentina é o LPD. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), destaca-se o aumento das importações de leite em pó integral (LPD), queijos e leite em pó desnatado (LPD).

Entre as importações, o leite em pó integral representou 54%. Em janeiro e fevereiro de 2024, 27.133 toneladas de WMP entraram no país vizinho, em comparação com 20.812 toneladas no mesmo período do ano anterior.
Além disso, em 2023, o Brasil comprou 30% de leite em pó integral em comparação com 2022.

O Uruguai é o principal fornecedor, com 51%, seguido pela Argentina, com 44%, e pelo Paraguai, com 5% desse produto.

Em termos de queijo, a participação no total das importações foi de 24%. Nesse produto, a Argentina foi o maior embarcador, com 77%, seguida pelo Uruguai, com 19%, e em terceiro lugar, a Holanda, com 2%. Analisando por toneladas embarcadas, nos dois primeiros meses do ano, o Brasil importou 7.690 toneladas, enquanto em 2023 foram 5.276 toneladas.

Por sua vez, as importações de queijo do Brasil cresceram 51% em 2023, em comparação com 2022. O terceiro produto analisado, o leite em pó desnatado, teve uma participação de 11% nas importações de lácteos do Brasil nos dois primeiros meses de 2024. Nesse sentido, o Uruguai foi responsável por 24%, enquanto a Argentina enviou 61% e o Chile os 13% restantes.

Em 2023, as importações de leite em pó desnatado aumentaram 6% em relação a 2022. Se analisado por tonelagem, em 2024 o Brasil importou um total de 7.468 toneladas, enquanto em 2023 foram 7.058 toneladas.

OUTROS PRODUTOS

O soro de leite (-25%) e a caseína (-27%) foram os dois únicos produtos que diminuíram sua participação nas importações brasileiras de lácteos em 2023, em comparação com o ano anterior.
Nos dois primeiros meses do ano, suas participações foram de 3% e 5%, respectivamente. O soro de leite veio 75% da Argentina, 9% da Lituânia e 8% do Uruguai.
Além disso, 3.627 toneladas desse produto foram importadas em janeiro e fevereiro deste ano, 1.184 toneladas a menos do que no mesmo período de 2023.
A caseína teve três origens principais: Holanda (42%), Dinamarca (21%) e Argentina (19%). Por fim, a manteiga teve uma participação de 2% nas importações brasileiras, proveniente principalmente da Argentina (47%), Nova Zelândia (22%) e Uruguai (21%).

PODER DE COMPRA

Em fevereiro de 2024, o poder de compra do leite caiu 5% em relação a fevereiro de 2023, principalmente devido a uma queda significativa no índice de preço do leite (11%), acompanhada de uma queda menor no índice de custo (7%), principalmente devido à queda no preço dos concentrados. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), o Poder de Compra para fevereiro de 2024 foi de    76, 5% menor do que em fevereiro de 2023 e 24 pontos abaixo da base.

Fonte: eDairynews, Uruguai, publicado por Nayala